CartaExpressa

Bolsonaro precisa descansar mais, justifica Michelle sobre estadia nos EUA

Ex-primeira-dama disse que só retornou antes do marido porque sua filha Laura precisava retomar a rotina na escola

Bolsonaro precisa descansar mais, justifica Michelle sobre estadia nos EUA
Bolsonaro precisa descansar mais, justifica Michelle sobre estadia nos EUA
Foto: Alan Santos/PR
Apoie Siga-nos no

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira 16 que o marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não irá retornar ao Brasil tão cedo porque, segundo ela, ainda precisa de descanso.

“Acho que ele precisa descansar mais, continuar por lá. Estou com ele há 15 anos e nunca o vi descansar”, disse Michelle ao Correio Braziliense em entrevista concedida durante um passeio em um shopping de Brasília.

Ela disse ao portal que optou por voltar antes de Bolsonaro ao Brasil porque a filha precisava retomar a rotina escolar. O casal foi aos Estados Unidos nos últimos dias de dezembro, quando ainda ocupava o posto de comando do País. A entrada em território estrangeiro se deu com visto diplomático, Michelle retornou antes do vencimento da autorização, mas Bolsonaro seguiu nos EUA após solicitar uma mudança para o visto de turista.

Por lá, Bolsonaro tem vivido de favor na mansão do lutador José Aldo, em Orlando. Ele costuma falar brevemente com poucos apoiadores que passam em frente ao imóvel. Na rotina, o ex-capitão ainda incluiu poucas palestras voltadas para o público de extrema-direita. Com visto de turista, porém, ele não pode receber pela participação. O que não ainda não se sabe se aconteceu, visto que houve cobrança de ingressos para os eventos.

Na última semana, o ex-presidente prometeu voltar em março ao Brasil para liderar um grupo de oposição a Lula (PT). Ele não forneceu, porém, a informação da data exata que pretende desembarcar em Brasília. Nos primeiros dias do mês, um encontro com Donald Trump, ex-presidente dos EUA, está previsto para ocorrer durante uma conferência da extrema-direita em Washington.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo