CartaExpressa
Bolsonaro faz ataque machista contra Dilma no Paraná: ‘Bicho ruim. Sogra é santa perto dela’
O ex-capitão também voltou a debochar da pandemia ao comentar a retomada do caso Adélio: ‘Espero que ele não morra de Covid’
O presidente Jair Bolsonaro fez um ataque pessoal à ex-presidenta Dilma Rousseff, nesta sexta-feira 5, ao explicar por que resolveu se lançar candidato à Presidência em 2018. A decisão, segundo ele, ocorreu no fim de 2014.
“Comecei a andar pelo Brasil, alguns me tratavam como maluco. Eu, de vez em quando, olhava para o espelho e sorria. Eu tinha um método. Tem que mudar o Brasil. Com a reeleição daquela mulher, qual o nosso futuro? Não é porque é mulher, não, mas é que o bicho é ruim mesmo. Sogra é santa perto dela”, disse Bolsonaro durante evento do governo em Castro (PR). Ele ainda afirmou que “não é fácil ser presidente, é pancada o tempo todo”.
Ao celebrar a retomada das investigações da facada sofrida por ele durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro tornou a debochar da gravidade da pandemia.
“Aconteceu uma facada, o processo foi reaberto. Espero que a Covid não mate o Adélio”, afirmou, sorrindo. Após a reação de um apoiador na plateia, o ex-capitão emendou: “Coronavac”.
Na quinta-feira 4, a 2ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região autorizou a retomada da apuração, ao dar aval à análise de dados bancários e do material reunido em busca e apreensão contra o advogado de Adélio Bispo, autor da facada.
Relacionadas
CartaExpressa
Deputado do PL defende usar o artigo 142 e dar poder de polícia aos militares no RS
Por CartaCapitalCartaExpressa
Sete meses após abertura do código-fonte das urnas, só o União Brasil realizou auditoria
Por CartaCapitalCartaExpressa
Deputado do PL defende usar o artigo 142 e dar poder de polícia aos militares no RS
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lucro do Itaú cresce e chega a R$ 9,7 bilhões no 1º trimestre
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.