CartaExpressa

‘Boa tarde, presidente Lula’: gritos na diplomação lembram protestos contra a prisão em Curitiba

Ao discursar nesta segunda, o petista se emocionou ao relembrar o que viveu nos últimos anos

O presidente eleito Lula. Foto: Evaristo Sá/AFP
Apoie Siga-nos no

Logo após ser chamado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, para a cerimônia de diplomação nesta segunda-feira 12, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao plenário sob gritos de “boa tarde, presidente Lula”.

Trata-se de uma repetição dos gritos entoados durante os 580 dias em que Lula esteve preso em Curitiba (PR). Na frente da Superintendência da Polícia Federal, apoiadores cumprimentavam o petista no início do dia, no meio da tarde e à noite.

A mobilização era promovida pelo movimento Vigília Lula Livre e ocorreu entre abril de 2018 e novembro de 2019.

Ao discursar nesta segunda, Lula se emocionou ao relembrar o que viveu nos últimos anos.

“Em primeiro lugar, quero agradecer ao povo brasileiro pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil. Em minha primeira diplomação, em 2002, lembrei a ousadia do povo brasileiro em conceder para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário um diploma”, declarou Lula, chorando. “Esse diploma é do povo, que reconquistou o direito de viver em democracia. Vocês ganharam esse diploma.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.