O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, votou contra o pedido de liberdade do caminhoneiro Marco Antônio Pereira Gomes, o “Zé Trovão”, em análise no plenário virtual iniciada nesta sexta-feira 3. Por ser relator do caso, o magistrado foi o primeiro a se manifestar.
O julgamento ocorre após Zé Trovão ter se apresentado à Polícia Federal em Joinville (SC), em 26 de outubro. A ordem de prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, em 3 de setembro, no âmbito do inquérito sobre os atos antidemocráticos, por ligação com a organização de manifestações do 7 de Setembro. Escondido no México, o caminhoneiro foi considerado como foragido por quase dois meses.
O STF já havia rejeitado um habeas corpus e mantido a ordem de prisão de Zé Trovão, em meados de outubro. Depois de se entregar, o caminhoneiro pediu novamente a sua liberdade à Corte.
Para Barroso, no entanto, o bolsonarista “não trouxe novos argumentos suficientes para modificar a decisão ora agravada”. Segundo o magistrado, a jurisprudência do STF indica “não ser cabível” o instrumento do habeas corpus impetrado contra decisão monocrática de ministro da Corte.
O plenário virtual segue aberto até o dia 13 de dezembro.
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