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Bancos suspendem empréstimos após redução nos juros do consignado do INSS

A queda foi definida na última segunda-feira 13 pelo Conselho Nacional de Previdência Social

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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Três dias após o Conselho Nacional de Previdência Social aprovar a queda dos juros do empréstimo consignado do INSS, bancos começaram a suspender a oferta dessa modalidade para aposentados e pensionistas.

O Conselho, conforme medida assinada pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, reduziu de 2,14% para 1,70% ao mês a taxa máxima de juros no empréstimo pessoal. Entre as instituições que interromperam a concessão estão Bradesco, Itaú, Pan e Daycoval.

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos alegou que “os novos tetos têm elevado risco de reduzir a oferta do crédito consignado, levando um público, carente de opções de crédito acessível, a produtos que possuem em sua estrutura taxas mais caras (produtos sem garantias), pois uma parte considerável já está negativada”.

A Febraban reforçou, no entanto, que cada banco “segue sua estratégia comercial de negócio na concessão, ou não, da linha de crédito consignado para beneficiários do INSS”.

Na segunda-feira, o plenário do CNPS também decidiu que o índice para o cartão de crédito consignado chegará até o teto de 2,62%, contra os 3,06% vigentes.

“Vejo essas atuais taxas como abusivas para os beneficiários do INSS, que são pessoas, em sua grande maioria, extremamente vulneráveis”, justificou Lupi. “Buscamos encontrar um caminho que seja o melhor para a parte mais frágil: o povo brasileiro.”

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