CartaExpressa
Bancos retomam oferta de consignado do INSS após teto de juros chegar a 1,97%
O reajuste da taxa foi aprovado nesta terça-feira 28 pelo Conselho Nacional de Previdência Social
Horas depois de o Conselho Nacional de Previdência Social aprovar um aumento de 1,70% para 1,97% no teto de juros para a concessão de empréstimos consignados a aposentados e pensionistas do INSS, bancos anunciaram a retomada da oferta de crédito nessa modalidade.
Entre aqueles que informaram a volta imediata ou logo depois de a decisão do CNPS ser formalizada no Diário Oficial da União estão Caixa Econômica Federal, Santander, Bradesco, Banco do Brasil e Daycoval.
O tema havia se convertido em polêmica após o Conselho aprovar em 13 de março uma queda no índice para 1,70%, o que levou bancos a suspenderem a oferta de crédito.
O CNPS, que tem a palavra final sobre o teto dos juros, é presidido pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e composto por representantes do governo federal, dos aposentados e pensionistas, dos trabalhadores em atividade e dos empregadores.
“Levantamos a discussão sobre algo que estava obscuro e jogamos luz. A partir desse princípio, tivemos várias reuniões com equipes do governo para definir a taxa”, disse Lupi nesta terça. “A manutenção da taxa Selic em 13,75%, pelo Banco Central, gerou um cenário adverso na economia do Brasil e impactou na definição do Conselho.”
Relacionadas
CartaExpressa
Senado aprova isenção do Imposto de Renda para quem recebe até 2 salários mínimos
Por CartaCapitalCartaExpressa
Governo Lula exonera primo de Lira que ocupava cargo no Incra
Por André LucenaCartaExpressa
Bolsonaro tenta retirar Zanin do julgamento de recurso contra inelegibilidade
Por CartaCapitalCartaExpressa
Brasil ultrapassa 1,5 mil mortes por dengue neste ano
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.