Aumento de salário para servidores não está na PEC dos Precatórios, diz ministro da Cidadania

'Ela estabelece justamente o pagamento de 400 reais para cada beneficiário do Auxílio Brasil', afirmou João Roma

Jair Bolsonaro e João Roma. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O ministro licenciado da Cidadania, João Roma, afirmou nesta terça-feira 16 que “não está no elenco” do governo a utilização da PEC dos Precatórios para bancar o aumento salarial de servidores públicos federais. A declaração contraria o que disse mais cedo o presidente Jair Bolsonaro.

 

 

“Isso não está no nosso elenco. O recurso dessa PEC está sendo destinado à área social do governo. Ela estabelece justamente o pagamento de 400 reais – mínimo – para cada beneficiário do Auxílio Brasil”, disse Roma a jornalistas.

Também nesta terça, Bolsonaro declarou em Manama, no Bahrein, que o governo reajustará os salários de todos os servidores públicos federais no ano que vem, caso o Senado aprove a PEC.


“A inflação chegou a dois dígitos, então conversei com Paulo Guedes. Em passando a PEC dos Precatórios, tem que ter um pequeno espaço para dar algum reajuste. Não é o que eles merecem, mas é o que nós podemos dar. A todos os servidores federais, sem exceção”, afirmou o ex-capitão.

O relator-geral do Orçamento 2022, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), também contradisse Bolsonaro.

“Não sei de onde ele tirou isso. Não está no nosso cálculo. Particularmente em nenhum momento foi trabalhado isso”, afirmou o parlamentar ao jornal O Estado de S.Paulo. “Eu não trabalhei com esse cálculo.”

 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.