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Alckmin reforça críticas ao BC e diz que ‘já passou da hora’ de reduzir os juros

O vice-presidente afirmou esperar que, com a apresentação da regra fiscal, o País ‘entre numa curva de redução da taxa’

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin. Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil
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O vice-presidente Geraldo Alckmin – também ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – reforçou nesta segunda-feira 3 as críticas do governo Lula à política monetária conduzida pelo Banco Central. A taxa básica de juros em 13,75% ao ano está no centro da ofensiva da gestão federal ao presidente do BC, Roberto Campos Neto.

“Já passou da hora [de reduzir juros]. Não tem razão para termos a maior taxa de juros do mundo. É difícil de entender. Em 2020, a taxa de juros era 2%. Hoje, 13,75%. Não tem justificativa“, disse Alckmin. A declaração foi concedida durante o lançamento do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, em Brasília.

Ele ainda afirmou esperar que, com a apresentação da nova regra fiscal pelo governo, o País “entre numa curva de redução da taxa de juros”.

Em entrevista a CartaCapital na semana passada, o economista André Roncaglia, professor da Unifesp e doutor em Economia do Desenvolvimento pela FEA-USP, afirmou ser “muito difícil” responder se a apresentação do arcabouço fiscal fará o BC reduzir os juros no País.

“O Banco Central literalmente abandonou a técnica, porque há vários indicadores que sugerem espaço para diminuir a taxa de juros”, avaliou o especialista. “Será que o arcabouço vai permitir a queda do juro? Como o BC atua politicamente, a gente vai ver quão longe ele quer levar essa atuação política.”

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