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A nova avaliação no grupo de Milei sobre a relação com Lula e o Vaticano
Ao longo da campanha, o ultradireitista não hesitou em atacar o presidente brasileiro
Potencial chanceler da Argentina em caso de vitória do ultradireitista Javier Milei no segundo turno, Diana Mondino afirmou nesta segunda-feira 23 que a chapa não pretende romper relações com o presidente Lula (PT) ou com o Vaticano.
“[Milei] nunca disse que não vai se relacionar com Lula. Será uma relação excelente, como sempre foi. Javier disse que temos de reformular o Mercosul, que não pode ser um negócio para poucos”, declarou Mondino, uma das referências para assuntos internacionais no partido La Libertad Avanza. A afirmação foi reproduzida pelo jornal Clarín.
Questionada sobre os laços com a Igreja Católica, Mondino reforçou: “Temos opiniões diferentes, mas não se falou em romper relações com o Vaticano. Se eu chegar a chanceler, isso não tem qualquer possibilidade de prosperar”.
Ao longo da campanha, Milei não hesitou em atacar Lula em postagens nas redes sociais. No início de outubro, por exemplo, compartilhou uma publicação a definir o petista como “o presidente comunista do Brasil” e outra a inclui-lo na “casta vermelha”.
Em setembro, o líder da Igreja Católica na Argentina, o bispo Oscar Ojea, cobrou “respeito” com o Papa Francisco, após “insultos irreproduzíveis” e “falsidades” de Milei.
O candidato se referiu ao pontífice em várias ocasiões como “o maligno na Terra que ocupa o trono da casa de Deus”, o acusou de “promover o comunismo” e o chamou de “nefasto” e “imbecil”.
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