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Rio 40 graus

Debelar a crise de segurança exige o combate à aliança entre as bandas podres da polícia e da política

Em retaliação à morte de um comparsa, milicianos queimaram ônibus e transformaram a cidade em praça de guerra – Imagem: Bruno Kaiuca/AFP
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O País assistiu atônito a mais um capítulo da crise de segurança pública no Rio de Janeiro. Desta vez, um grupo miliciano, em resposta à morte de um dos seus asseclas, perpetrou o terror na Zona Oeste da cidade, incendiando 35 ônibus. Há algo novo no episódio ou trata-se apenas de mais um capítulo de um enredo conhecido? Há solução para o Rio de Janeiro?

Ainda que as narcomilícias, no centro da crise atual, constituam um fenômeno relativamente novo, já que apenas de alguns anos para cá milicianos e traficantes de drogas estão juntos e misturados, a aliança da banda podre da polícia com a banda podre da política é uma novela antiga, que se adapta aos tempos e é a fonte dos principais problemas de segurança pública no estado. Desde fins dos anos 1960 tivemos como exemplo os chamados esquadrões da morte, grupos de extermínio, polícia mineira e, mais recentemente, a partir dos anos 2000, as milícias. Nem os atos terroristas são novidade, como nos lembra a Chacina da Baixada, quando policiais militares cometeram aleatoriamente 29 assassinatos nas ruas de Nova Iguaçu e Queimados, em 2005.

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