Carta Explica

assine e leia

Mãe Bernadete/ Quem mandou matar?

A Polícia Civil da Bahia prende três suspeitos, mas mantém o mistério sobre a motivação do bárbaro crime

A ialorixá foi executada a tiros em agosto, após ser feita refém em seu terreiro – Imagem: Rogério Tomaz Jr./CDHM
Apoie Siga-nos no

A Polícia Civil da Bahia anunciou, na segunda-feira 4, a prisão de três suspeitos de envolvimento na morte da ialorixá ­Bernadete Pacífico, líder quilombola de Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, região metropolitana de Salvador. Mãe Bernadete, como era conhecida, foi executada a tiros em 17 de agosto, após ter sido feita refém em seu terreiro. Ela vinha recebendo ameaças de morte há seis anos e, após o assassinato do seu filho Gabriel, foi incluída em um programa de proteção a lideranças ameaçadas.

Um dos suspeitos presos é acusado de ser o executor do homicídio, outro teria guardado as armas usadas no crime e o terceiro estava de posse dos celulares da líder quilombola e de familiares. Um dos criminosos teria revelado a motivação do assassinato, mas a delegada-geral de Polícia Civil, Heloísa Brita, quer confirmar a veracidade do relato antes de apresentar a versão. “Qualquer informação passada agora pode não ser verdade.”

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo