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Banco Central/ Sabotagem explícita

O Copom decide manter a taxa de juros em 13,75% ao ano e desafia Lula

Campos Neto, o líder da oposição no BC - Imagem: Marcelo Camargo/ABR
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Pela quinta vez consecutiva, o Comitê de Política Monetária do Banco Central manteve a Selic em 13,75% ao ano, consolidando a posição do Brasil como o país com a maior taxa real de juros do mundo. No mercado, nenhum analista apostava em uma redução imediata, mas o comunicado do Copom surpreendeu ao sinalizar que pode até elevar os juros, “caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”. Não bastasse, a autoridade monetária ainda mencionou, entre os fatores de risco para justificar a decisão, a “incerteza sobre o arcabouço fiscal” do governo.

De nada adiantaram as súplicas ao presidente do BC para baixar os juros diante de um cenário de restrição do crédito no Brasil, a sabotar o crescimento. Nos últimos dias, diversos atores uniram-se a Lula nas críticas a Roberto Campos Neto. Nobel de Economia em 2001, Joseph ­Stiglitz considera os juros brasileiros “chocantes” e capazes de “matar qualquer economia”. Vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo ­Alckmin observa que “nada justifica 8% de juros acima da inflação”. Já o presidente da Fiesp, Josué Gomes, classificou a taxa Selic como “pornográfica”.

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