CartaCapital
A Semana: Pescoço de galinha
Bolsonaro pagou 260 reais pelo quilo do alimento oferecido aos indígenas
Ao contrário das carnes nobres compradas para o Exército brasileiro ao longo de quatro anos, o governo Bolsonaro oferecia pescoço de galinha à população indígena da Amazônia. Mas esse não é o maior pecado. Segundo uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a gestão passada chegou a pagar 260 reais pelo quilo de um alimento que não custa nem 10 reais na grande maioria dos supermercados do Brasil.
Em 2022, foram comprados 20 quilos do produto, totalizando 5,2 mil reais. Pior, nem sequer há registro de que a “iguaria” tenha sido entregue ao destino. De acordo com o jornal, a compra foi feita sem licitação pela Funai a uma empresa em Humaitá, no Amazonas, cujo administrador é Herivaneo Vieira de Oliveira Júnior, filho do ex-prefeito do município, Herivaneo Vieira de Oliveira, do PL, mesmo partido de Bolsonaro.
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