Augusto Diniz | Música brasileira

Jornalista há 25 anos, Augusto Diniz foi produtor musical e escreve sobre música desde 2014.

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Ubiratan Marques, um maestro das tradições afro-brasileiras, lança álbum no Sesc

O músico une o universo sinfônico ao jazz, além de elementos ancestrais

Ubiratan Marques, um maestro das tradições afro-brasileiras, lança álbum no Sesc
Ubiratan Marques, um maestro das tradições afro-brasileiras, lança álbum no Sesc
Foto: Filipe Cartaxo
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Ubiratan Marques lançou seu primeiro disco autoral, Dança do Tempo, pelo selo Máquina de Louco, mas não é um novato no ramo. Ele é um dos grandes maestros com ligação às tradições afro-brasileiras.

Seu trabalho solo de oito faixas será apresentado nesta sexta-feira 23 e no sábado 24, no Sesc Pinheiros, em São Paulo. Confira mais detalhes neste link.

O show terá participação especial de Danilo Caymmi. Além de apresentar músicas do álbum recém-lançado, o espetáculo terá temas de Dorival Caymmi e Milton Nascimento.

Maestro, pianista, compositor, arranjador e educador, Ubiratan Marques mantém em Salvador a Orquestra Afrosinfônica, criada em 2009.

O projeto tem dois bons discos lançados: Branco, de 2015, e Orin, a Língua dos Anjos (2020) – este já analisado em CartaCapital.

O álbum Dança do Tempo é fruto da longa experiência do maestro no universo sinfônico associado ao jazz, com referências afro-brasileiras. Apresenta faixas com predominância instrumental, com algumas inserções de vozes e cantos – em português e em ioruba.

“É relato de minha história. Cada faixa é uma memória com o meu lugar”, resume. Trata-se de um trabalho bem costurado de sons e ritmos, que só um músico experiente como Ubiratan conseguiria alinhar de forma expressiva.

O disco tem produção de Filipe Cartaxo e Ubiratan Marques, direção artística de Russo Passapusso (BaianaSystem) e participação dos músicos Rowney Scott (sax soprano), Reinaldo Boaventura (percussão), Alexandre Vieira (contrabaixo e voz) e Tâmara Pessôa, líder do naipe de vozes femininas da Orquestra Afrosinfônica.

Ubiratan Marques já trabalhou com Maria Bethânia, Johnny Alf, Toninho Horta, Mart’nália, Chico César, Jorge Mautner, Daniela Mercury, Gilberto Gil, Luiz Melodia, Margareth Menezes, entre muitos outros. Foi fundador da Banda Reflexu’s, uma das primeiras de samba reggae do País. Ele é integrante do BaianaSystem desde 2018 e preside a organização social Casa da Ponte, que promove atividades artísticas para comunidades de Salvador.

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