Justiça

Por que o TSE arquivou inquérito contra Bolsonaro por ataques às urnas

A decisão partiu da ministra Isabel Gallotti, corregedora-geral da Justiça Eleitoral

Por que o TSE arquivou inquérito contra Bolsonaro por ataques às urnas
Por que o TSE arquivou inquérito contra Bolsonaro por ataques às urnas
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após sair do hospital DF Star, em Brasília. Foto: Pablo Porciuncula/AFP
Apoie Siga-nos no
Eleições 2026

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral Isabel Gallotti, corregedora-geral da Justiça Eleitoral, determinou o arquivamento de um inquérito administrativo aberto em 2021 contra o então presidente Jair Bolsonaro (PL) por suas acusações sem provas contra as urnas eletrônicas.

Ao assinar a decisão, na última terça-feira 21, Gallotti mencionou o fim do prazo para a apresentação de novas ações contra um candidato não eleito. Com isso, segundo ela, seria “inútil” o prosseguimento do inquérito.

Em agosto de 2021, o TSE aprovou por unanimidade a instauração do procedimento, solicitada pelo então corregedor-geral eleitoral, Luís Felipe Salomão.

O pedido de Salomão mencionava “relatos e declarações sem comprovação de fraudes no sistema eletrônico de votação com potenciais ataques à democracia”.

No arquivamento, Isabel Gallotti explicou também que TSE já avaliou os fatos sob apuração no inquérito administrativo em ações ajuizadas na Corte — inclusive aquelas que levaram à condenação de Bolsonaro.

Em junho de 2023, o TSE sentenciou Bolsonaro a oito anos longe das urnas por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação devido a uma agenda de julho de 2022 em que reuniu embaixadores estrangeiros para disseminar mentiras sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Quatro meses depois, a Corte condenou o ex-capitão por abuso de poder político e econômico nas cerimônias do 7 de Setembro de 2022.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo