Justiça

Com articulação de Cármen Lúcia, STF define lista só com mulheres para vaga no TSE

A ministra defende a ampliação da representatividade feminina nos tribunais do Brasil

Com articulação de Cármen Lúcia, STF define lista só com mulheres para vaga no TSE
Com articulação de Cármen Lúcia, STF define lista só com mulheres para vaga no TSE
A ministra Cármen Lúcia. Créditos: Rosinei Coutinho/STF
Apoie Siga-nos no

O Supremo Tribunal Federal aprovou nesta quarta-feira 28 duas listas tríplices que serão enviadas ao presidente Lula (PT) para escolha de nomes para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Uma dessas listas, apenas com o nome de mulheres, contou com articulação da ministra Cármen Lúcia.

A ministra tem se posicionado publicamente na defesa da representatividade feminina nos tribunais do Brasil, especialmente no STF e TSE. A manobra de elaborar duas listas para as duas vagas e não uma lista com seis nomes é apontada como uma forma de garantir a indicação de uma mulher para uma das vagas.

Cármen Lúcia atualmente ocupa a presidência do TSE, mas vai deixar o comando do órgão eleitoral em agosto de 2026, às vésperas das eleições. Quem vai ficar no lugar dela é o ministro Nunes Marques.

Estão na lista das mulheres os nomes:

  • Cristina Maria Gama Neves da Silva;
  • Estela Aranha; e
  • Vera Lúcia Araújo (atualmente já ocupa o cargo de ministra substituta do TSE).

Na lista dos homens estão:

  • Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto;
  • André Ramos Tavare; e
  • José Levi.

Eles concorrem às vagas devido ao fim do mandato dos ministros André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques – eles estão na lista tríplice pois podem ser reconduzidos ao cargo por mais dois anos. Cabe ao presidente Lula bater o martelo na escola do nome para a Corte.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo