Política
Paes assume 4º mandato no Rio e propõe Força Municipal de Segurança armada
Prefeito quer parceria com o governo federal para recrutar egressos das Forças Armadas
Ao tomar posse para o novo mandato, o prefeito reeleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), apresentou nesta segunda-feira 1º a proposta de criação da Força Municipal de Segurança armada, que atuaria de forma complementar às forças policiais.
Paes, que se tornou o primeiro prefeito eleito pela quarta vez para chefiar o Executivo no Rio, anunciou um grupo de trabalho para criação da força. A determinação foi publicada no Diário Oficial do município junto a outros 45 decretos que vão nortear a nova administração.
A proposta prevê articulação com o governo federal, por meio da Advocacia-Geral da União e do Ministério da Justiça, para recrutar egressos das forças armadas para integrar o contingente da força municipal.
“A gente entende que essa força pode fazer um policiamento ostensivo mais firme nas áreas da cidade menos conflagradas em que a ocupação territorial ou o monopólio da força do Estado não esteja em discussão. Eu acho que, quando você tem essa situação extrema em que o monopólio da força do Estado está em discussão, compete às forças de segurança pública, Polícia Civil e Polícia Militar fazer esse enfrentamento e retomar os territórios”, disse o prefeito, em entrevista coletiva após a posse.
Paes pretende, também, criar o Programa de Refundação da Guarda Municipal do Rio. A ideia é revisar o rol de atribuições e competências da guarda que, segundo o prefeito, passaria a ter atuação voltada para praças e parques da cidade, defesa das mulheres e questões ligadas ao trânsito.
Se depender da Câmara Municipal, Paes deve conseguir colocar em prática os projetos que propõe. Dos 51 vereadores que vão compor a nova legislatura – também empossados nesta quarta –, 28 fazem parte da base de apoio montada pelo prefeito na campanha à reeleição.
Com informações da Agência Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Eduardo Paes parte pra cima de Moro após defesa de Bretas em rede social: ‘Lixo!’
Por CartaCapital
Reeleito em primeiro turno no Rio, Eduardo Paes celebra ‘frente ampla’ e agradece a Lula
Por CartaCapital



