Justiça

PM de São Paulo prende integrante do PCC suspeito de envolvimento em plano para matar Moro

O suspeito foi preso em um sítio de Itanhaém, no litoral paulista

PM de São Paulo prende integrante do PCC suspeito de envolvimento em plano para matar Moro
PM de São Paulo prende integrante do PCC suspeito de envolvimento em plano para matar Moro
O senador Sergio Moro. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
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A Polícia Militar de São Paulo prendeu um integrante da facção Primeiro Comando da Capital, o PCC, suspeito de envolvimento em um plano para sequestrar e matar o senador Sergio Moro (União-PR). 

O homem foi preso por agentes da Rota em um sítio em Itanhaém, no litoral paulista. 

Segundo os agentes, o suspeito faz parte de uma célula “restrita” do PCC, considerada uma das mais violentas da facção.

Ele já era procurado devido ao seu envolvimento em uma lista farta de crimes. Já foi preso por homicídio, receptação, formação de quadrilha, roubo e porte ilegal de arma.

O plano contra Moro

O plano foi descoberto pela Polícia Federal em março de 2023, quando as autoridades notaram que o PCC pretendia realizar uma série de ataques contra autoridades e servidores públicos. 

O ataque seria direcionado a Moro pelo fato de o ex-juiz da Lava Jato ter determinado a transferência de líderes do PCC para penitenciárias federais, quando ocupava o cargo de ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PL).

Segundo os investigadores, ao menos dez integrantes da organização monitoravam Moro e a esposa, a deputada federal Rosângela Moro (União-SP).

O plano era articulado e custoso. De acordo com a PF, o PCC teria desembolsado quase 3 milhões de reais para realizar a ação, o que exigiu, por exemplo, alugar imóveis em Curitiba, onde Moro trabalhava na Lava Jato e mora com a família. Outro alvo do plano seria o procurador Lincoln Gakiya, que tem um histórico de investigação contra a organização criminosa.

O caso levou à prisão de Janeferson Aparecido Mariano Gomes (conhecido como Nefo) e Reginaldo Oliveira de Souza (o Rê). Eles eram considerados os líderes do plano e foram assassinados dentro da penitenciária de Presidente Venceslau, no interior paulista, em junho deste ano.

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