Política
Datena aceita convite do PSDB e será pré-candidato à prefeitura de São Paulo
Há pelo menos uma década que Datena ensaia voo na política, mas desiste de última hora das candidaturas
O apresentador José Luiz Datena aceitou disputar a prefeitura de São Paulo nas eleições deste ano pelo PSDB e começou a discutir o início da pré-campanha durante um jantar com lideranças tucanas na última sexta-feira 17.
No encontro, Datena afirmou estar disposto a concorrer e teria demonstrado entusiasmo após ouvir de correligionários que ele possui um bom potencial de votos na capital paulista.
O presidente nacional da legenda, Marconi Perillo, e o ex-deputado federal José Aníbal estiveram no jantar, entre outros dirigentes.
O jornalista se filiou à sigla em abril, em meio às especulações de que seria vice na chapa encabeçada por Tábata Amaral (PSB). Ainda não há previsão de quando a pré-candidatura será lançada.
Para esta semana, lideranças articulam o primeiro encontro de Datena com os nomes do partido que vão concorrer a uma vaga na Câmara de Vereadores. Na sequência, a expectativa é que ele intensifique as agendas com representantes de setores da sociedade.
Depois de receber a sinalização do apresentador, o tucanato passou a trabalhar a possibilidade de lançar uma chapa puro-sangue na corrida pela administração municipal, ainda que sob risco de Datena desistir da disputa eleitoral pela quinta vez.
Há pelo menos uma década que Datena ensaia voo na política, mas desiste de última hora das candidaturas. O comunicador já passou por 11 partidos políticos (PT, PP, União Brasil, MDB, entre outros) e recuou de concorrer a cargos eletivos em São Paulo em ao menos quatro vezes nos últimos anos.
Hoje, ele apresenta diariamente o programa Brasil Urgente, na Rede Bandeirantes.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.



