Política

Exército libera militares suspeitos de envolvimento direto no furto de 21 metralhadoras

Até o momento, 17 armas foram recuperadas, no Rio de Janeiro e em São Paulo

Exército libera militares suspeitos de envolvimento direto no furto de 21 metralhadoras
Exército libera militares suspeitos de envolvimento direto no furto de 21 metralhadoras
Arsenal de guerra do Exército em Barueri (SP) foi furtado em outubro de 2023. Foto: Exército Brasileiro
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O Exército informou ter liberado, nesta terça-feira 24, os sete militares suspeitos de envolvimento direto no furto das 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra em Barueri (SP). O grupo estava proibido de deixar o quartel desde que uma inspecção realizada em 10 de outubro constatou o sumiço das armas.

Três dos militares liberados são apontados como os principais responsáveis pelo furto. De acordo com as investigações, um teria aberto o paiol, outro apanhado as armas e o terceiro as transportado em um caminhão militar para fora do quartel. No total, ao menos 20 militares são alvo de investigação sobre o caso. 

A principal hipótese é que as metralhadoras seriam vendidas a facções criminosas após o furto.

Até o momento, 17 metralhadoras foram recuperadas. Oito delas – quatro metralhadoras calibre .50 e quatro calibre 7,62 – foram encontradas pela polícia no Rio de Janeiro.

Outras nove armas – cinco .50 e quatro 7,62 mm – foram localizadas pela Polícia Civil em São Roque, no interior de São Paulo.

Após o furto, o Exército exonerou o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista do cargo de diretor do Arsenal de Guerra. Em seu lugar, assumiu o coronel Mário Victor Vargas Júnior.

O Comando Militar do Sudeste também comunicou que nenhum militar está aquartelado na base de Barueri. Inicialmente, 480 militares ficaram impedidos de sair.

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