CartaExpressa

Monitoramento ilegal da Abin é gravíssimo e tem de sofrer repressão exemplar, diz Pacheco

Nesta sexta-feira 20, a Polícia Federal deflagrou a Operação Última Milha, a mirar a atuação da agência sob Jair Bolsonaro (PL)

Monitoramento ilegal da Abin é gravíssimo e tem de sofrer repressão exemplar, diz Pacheco
Monitoramento ilegal da Abin é gravíssimo e tem de sofrer repressão exemplar, diz Pacheco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Foto: Pedro França/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou de “gravíssimo” o uso de um programa espião pela Agência Brasileira de Inteligência, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Nesta sexta-feira 20, a Polícia Federal deflagrou a Operação Última Milha, a fim de investigar a utilização indevida, por servidores da Abin, de um sistema de geolocalização de dispositivos móveis sem autorização judicial.

“Pelos indícios apresentados, do uso de uma instituição de Estado para esta finalidade de perseguição política, é algo gravíssimo que deve ser exemplarmente reprimido”, disse Pacheco.

De acordo com a PF, 25 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva seriam cumpridos, além de medidas cautelares diversas da prisão, em São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e Distrito Federal.

As diligências foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Um dos presos é Rodrigo Colli, profissional da área de contrainteligência cibernética da Abin. O outro é o oficial de inteligência Eduardo Arthur Izycki. Ambos são os suspeitos de coagir os colegas para evitar demissão.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo