Justiça

Ronaldinho vai ao STF contra condução coercitiva e diz que CPI quer ‘driblar’ decisão da Corte

A Corte concedeu ao ex-atleta o direito de permanecer em silêncio durante o depoimento, mas o obrigou a comparecer

Ronaldinho vai ao STF contra condução coercitiva e diz que CPI quer ‘driblar’ decisão da Corte
Ronaldinho vai ao STF contra condução coercitiva e diz que CPI quer ‘driblar’ decisão da Corte
O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

A defesa de Ronaldinho Gaúcho acionou o Supremo Tribunal Federal contra a decisão da CPI das Pirâmides Financeiras de pedir à Justiça a apreensão de seu passaporte e a sua condução coercitiva para prestar depoimento.

O advogado do ex-jogador alega que a comissão quer “driblar” a liminar concedida no habeas corpus que garante a Ronaldinho o direito ao silêncio na oitiva.

Na quinta-feira 24, Ronaldinho faltou pela segunda vez à convocação, agora sob a alegação de que não conseguiu viajar a Brasília devido ao mau tempo em Porto Alegre (RS).

O advogado ainda afirma que a CPI “joga para a torcida”, com o intuito de constranger o ex-atleta. 

Ronaldinho foi convocado a prestar esclarecimentos sobre suspeitas de envolvimento em fraudes com criptomoedas por meio da companhia 18K Ronaldinho. 

A defesa nega que o cliente tenha qualquer participação societária na companhia e sustenta que ele foi vítima da 18K, que teria usado seu nome de forma indevida.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo