CartaCapital

Marina Silva defende assinatura de acordo UE-Mercosul: “Bom para todos nós”

Atualmente o acordo do Mercosul com União Europeia vive um impasse

Marina Silva defende assinatura de acordo UE-Mercosul: “Bom para todos nós”
Marina Silva defende assinatura de acordo UE-Mercosul: “Bom para todos nós”
Foto: Arquivo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil Marina Silva (Rede) defendeu a assinatura do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. Ela disse acreditar que em breve o acordo será concretizado.

Marina afirmou que o Brasil só não assinou ainda o acordo pois o governo de Jair Bolsonaro (PL) abandonou as medidas de combate ao desmatamento.

“Agora eu tenho certeza que vamos conseguir fazer o acordo da União Europeia com o Mercosul, e isso é bom para o agronegócio, para a indústria, para todos nós”, disse ao programa “Bom dia, Ministra”, da TV Brasil.

O acordo do Mercosul com União Europeia vive um impasse, especialmente por conta de um entrave sobre as compras governamentais. A Europa quer poder participar de licitações para compras públicas dos países do bloco.

O presidente Lula (PT) chegou a defender publicamente a visão brasileira de que as compras governamentais são uma forma de proteção à indústria nacional.

“Queremos um acordo que preserve a capacidade das partes de responder os presentes desafios e futuros. As compras governamentais são um instrumento vital para articular investimentos em infraestrutura e sustentar a nossa política industrial”, disse o presidente em um evento em julho.

As negociações para o acordo foram concluídas ainda em 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro. O texto, entretanto, ainda não foi ratificado pelos dois blocos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo