Justiça

Moraes determina que a PF tome o depoimento de Monark

Conforme a decisão, investigadores devem ouvir o influenciador em até cinco dias

Moraes determina que a PF tome o depoimento de Monark
Moraes determina que a PF tome o depoimento de Monark
O youtuber Monark, ex-integrante do podcast Flow. Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou, nesta quinta-feira 15, que a Polícia Federal tome o depoimento de Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, no prazo de cinco dias. 

A decisão foi tomada no âmbito do inquérito dedicado a investigar os atos golpistas de 8 de Janeiro.

Na quarta 15, o ministro determinou o bloqueio das contas de Monark no Twitter, no Discord, no Telegram e no Rumble por disseminação de fake news sobre o STF e o Tribunal Superior Eleitoral.

No despacho, o magistrado ainda proibiu que o bolsonarista volte a publicar informações falsas sobre os tribunais e fixou multa diária de 10 mil reais em caso de descumprimento.

“Em complemento à decisão anterior proferida nestes autos, por meio da qual foi determinada a imposição de medida cautelar em face de BRUNO MONTEIRO AIUB, consistente na abstenção de publicação, promoção, replicação e compartilhamento das notícias fraudulentas (fake news), sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais) no caso de descumprimento, DETERMINO À POLÍCIA FEDERAL que proceda à oitiva do investigado, no prazo de 5 (cinco) dias”, escreveu o ministro nesta quinta.

Não é a primeira vez que o influenciador tem seus perfis bloqueados pelo ministro. Monark recebeu a punição após a invasão bolsonarista aos prédios dos Três Poderes, mas criou outras contas e voltou a fazer postagens.

Em uma delas, Monark disse que o Supremo estaria “disposto a garantir uma não transparência nas eleições”. 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo