CartaExpressa
Recepção a Bolsonaro em Brasília após ‘fuga’ aos EUA ‘flopou’, diz Alexandre Padilha
Em reunião com senadores, o ministro das Relações Institucionais disse que o ex-presidente fez ‘uma semana inteira de mobilização’ para uma recepção abaixo das expectativas


Após uma reunião com lideranças do Senado sobre a nova regra fiscal, na manhã desta quinta-feira 30, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, comentou a chegada de Jair Bolsonaro (PL) ao Brasil. Segundo o ministro, a recepção ao ex-presidente “flopou”.
“Mais uma vez, ele [Bolsonaro] se demonstrou um líder de pé de barro, quando fugiu do País. Agora, fez uma semana inteira de mobilização e ‘flopou’ a recepção no aeroporto”, disse Padilha.
A gíria “flopar” é comumente usada nas redes sociais e significa uma espécie de fracasso ou frustração. Seu uso é adequado quando uma situação ou alguém não corresponde às expectativas geradas.
O ministro comparou o fracasso, segundo ele, da recepção a Bolsonaro às tentativas de criação de um ambiente de conflito, uma marca do governo anterior. Para Padilha, a reunião desta quinta mostrou a capacidade do governo Lula de dialogar com diferentes setores. Na agenda, estiveram senadores de oposição, como Ciro Nogueira (PP-PI) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS).
“Quem quiser criar o ambiente de conflito que existia no País no governo anterior vai se dar mal, não vai ter sucesso, vai ‘flopar’, como ‘flopou’ a recepção no aeroporto hoje do ex-presidente, que voltou ao País depois de ter fugido do país. ‘Flopou.'”
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.