Justiça

Terceirizada de vinícolas no RS nega indenização proposta pelo MPT

A empresa rejeitou o pagamento aos 207 trabalhadores resgatados

Terceirizada de vinícolas no RS nega indenização proposta pelo MPT
Terceirizada de vinícolas no RS nega indenização proposta pelo MPT
Alojamento de trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão em Bento Gonçalves (RS) — Foto: MPT-RS
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A empresa Fênix Serviços Administrativos e Apoio a Gestão de Saúde LTDA., que faz a terceirização dos trabalhadores resgatados em condição análoga à escravidão em Bento Gonçalves (RS) para as vinícolas Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton, rejeitou o acordo de indenização oferecido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), em audiência realizada na quinta-feira 2.

Durante a audiência, em que estiveram presentes membros do MPT do Rio Grande do Sul, a empresa negou o pagamento de indenização individual aos 207 trabalhadores resgatados.

Os representantes legais da empresa teriam apresentado documentação que indicaria a realização do pagamento das verbas rescisórias, que ultrapassariam 1 milhão de reais.

Na audiência, o MPT estabeleceu o prazo de dez dias para que as três vinícolas apresentem documentos que comprovem a relação com a empresa Fênix. Contratos de prestação de serviços, notas fiscais e documentos que comprovem a fiscalização das vinícolas ao trabalho da empresa devem ser apresentados ao MPT, para que se possa investigar a responsabilidade das vinícolas no caso.

Segundo o MPT, as três vinícolas manifestaram a intenção de negociar um compromisso para “aprimorar a fiscalização da cadeia produtiva do vinho na Serra Gaúcha”.

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