Política
Leia as regras do primeiro debate presidencial de 2022
Evento terá a participação de Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes, Soraya Thronicke, Simone Tebet e Felipe D’avila
O primeiro debate presidencial da corrida eleitoral de 2022 ocorre neste domingo 28 a partir das 21 horas e terá transmissão principal da TV Bandeirantes. O evento será no formato conhecido como ‘pool’, uma parceria entre diversos veículos de comunicação. Neste caso, além da Band, participam a TV Cultura, o site UOL e o jornal Folha de S. Paulo.
Havia dúvidas sobre a participação dos dois principais concorrentes ao cargo. No sábado 27, no entanto, Lula (PT) confirmou a agenda e Jair Bolsonaro (PL) sinalizou que pretende comparecer ao debate. Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, também garantiu a participação do ex-capitão em conversa com o jornal Folha de S. Paulo.
Além dos dois principais nomes das pesquisas, devem participar Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D’avila (Novo). Segundo os organizadores, foram convidados aqueles candidatos com representação no Congresso e que conseguiram pontuar nos principais monitoramentos eleitorais.
As regras
De acordo com a Band, principal organizadora do evento, o debate será dividido em blocos. Na primeira parte, serão dois momentos. No primeiro, cada um dos políticos terá 1 minuto e 30 segundos para responder ‘perguntas programáticas’. A mesma questão será feita a dois candidatos e as respostas seguirão a ordem já definida em sorteio. O primeiro a responder será D’avila, seguido por Soraya e Simone Tebet. Bolsonaro, Lula e Ciro fecham a rodada.
Já o segundo momento do primeiro bloco marca o início dos ‘confrontos diretos’. Também por ordem de sorteio, cada candidato escolhe quem vai responder e tem 1 minuto para fazer a pergunta. Serão então 4 minutos para se organizar entre resposta e tréplica. Entre este tempo, o candidato que perguntar tem 1 minuto para fazer a réplica. Neste bloco, todos perguntam e todos respondem, a ordem sorteada foi: Jair Bolsonaro, Ciro Gomes, Felipe D’Avila, Soraya Thronicke, Lula e Simone Tebet.
O segundo bloco do programa será o de perguntas realizadas por jornalistas dos veículos que integram a organização do evento. O repórter escolhe um candidato para direcionar sua pergunta e um candidato para comentar a resposta do escolhido. A pergunta tem duração de 1 minuto, assim como o comentário. O escolhido para responder terá que dividir seus 4 minutos entre resposta e tréplica. Segundo as regras, todos respondem e todos comentam.
No terceiro bloco retornam os confrontos diretos entre os participantes. O formato é o mesmo do segundo momento do primeiro bloco. A ordem sorteada, no entanto, muda. A sequência, de acordo com a Band, é: Simone Tebet, Soraya Thronicke, Ciro Gomes, Jair Bolsonaro, Lula, Felipe D’Avila.
Este bloco também terá uma dinâmica semelhante a do primeiro momento do evento. A organização fará a mesma pergunta programática para dois candidatos. Será 1 minuto para pergunta e 1 minuto para a resposta. A ordem, definida por sorteio, é: Ciro Gomes, Soraya Thronicke, Lula, Simone Tebet, Felipe D’Avila e Jair Bolsonaro.
Por fim, há ainda um espaço para considerações finais. Cada candidato terá 2 minutos para finalizar a sua participação. A ordem definida é a inversa a do início do evento: Ciro Gomes, Lula, Jair Bolsonaro, Simone Tebet, Soraya Thronicke e Felipe D’Avila.
Direito de resposta
Os candidatos poderão solicitar direito de resposta em caso de ofensa moral e pessoal. A solicitação deve ser feita ao mediador logo após o término da declaração do candidato que estiver com a palavra. Para definir a validade do pedido, uma comissão de quatro jornalistas e um advogado estarão presentes no evento. O direito de resposta será feito no mesmo bloco da ofensa e deve durar até 45 segundos.
Há ainda uma regra definida em caso de ausência de algum concorrente. Segundo a Band, se o político não comparecer, o púlpito com seu nome ficará vago.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.