CartaExpressa
Presidente do STJ chama Lira de ‘meu querido amigo’ na promulgação da PEC Eleitoral
Humberto Martins também elogiou a aprovação de outras propostas de emenda à Constituição pelo Congresso


O presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, participou nesta quinta-feira 14 da cerimônia de promulgação de três propostas de emenda à Constituição aprovadas pelo Congresso Nacional: a PEC Eleitoral, a PEC do Piso da Enfermagem e a PEC que limita o número de recursos que podem ser apresentados ao STJ.
“Quero saudar todos os brasileiros, em especial o Poder Executivo. Ao nosso queridíssimo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, e em seu nome quero saudar todos os senadores. Também quero saudar o meu querido amigo e conterrâneo deputado federal Arthur Lira e, em seu nome, quero saudar todos os deputados federais”, discursou Martins na abertura de sua intervenção.
“A cidadania em primeiro lugar. A cidadania é a nossa missão, o nosso trabalho, o nosso amor. Brasil sempre no coração, em primeiro lugar”, prosseguiu o magistrado. “Três temas tão relevantes para a cidadania, reconhecendo o estado de emergência da elevação extraordinária e imprevisível dos preços do petróleo”.
Promulgada pelo Congresso, a PEC Eleitoral entra imediatamente em vigor e o governo de Jair Bolsonaro pode começar a pagar os benefícios. Isso deve acontecer a partir de 9 de agosto, segundo o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
A proposta foi aprovada pela Câmara em segundo turno na quarta-feira 13. Em junho, já havia passado pelo Senado. Ela cria benesses temporárias e serve como uma tentativa de dar sobrevida à campanha do ex-capitão à reeleição.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Bolsonaro vai ao Congresso Nacional e Pacheco promulga a PEC Eleitoral
Por CartaCapital
Câmara aprova PEC que proíbe União de criar gasto público para estados e municípios sem previsão de receita
Por Agência O Globo
Com PEC aprovada, governo corre para pagar benefícios a tempo de Bolsonaro colher efeito eleitoral
Por Agência O Globo