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‘Fico feliz por ser lembrado’, diz Alckmin sobre ser vice de Lula em 2022

O ainda tucano, porém, não anunciou o que fará no ano que vem: ‘Não é uma decisão para agora’

‘Fico feliz por ser lembrado’, diz Alckmin sobre ser vice de Lula em 2022
‘Fico feliz por ser lembrado’, diz Alckmin sobre ser vice de Lula em 2022
Geraldo Alckmin e Lula devem formar chapa para eleição neste ano. Fotos: Rovena Rosa/Agência Brasil e José Cruz/Agência Brasil
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O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin reforçou nesta terça-feira 7 que ainda não anunciará sua decisão sobre as eleições de 2022. De saída do PSDB, ele é cortejado pelo PSB e poderá compor como vice a chapa encabeçada por Lula (PT) para o próximo pleito presidencial.

Alckmin também está na mira do PSD. O partido de Gilberto Kassab, porém, aposta em Rodrigo Pacheco para a disputa presidencial e vê no ainda tucano o nome ideal para concorrer ao governo de São Paulo. Neste caso, portanto, Alckmin não seria vice de Lula.

“Fico feliz por meu nome ser lembrado para governador, para vice-presidente. Já disputei a Presidência da República outras vezes. Agora, essa é uma decisão mais para frente um pouco”,  disse Alckmin em participação virtual no 5º Seminário Internacional de Líderes. “Não é uma decisão para agora, para antecipar os processos eleitorais. Vamos aguardar.”

Na segunda-feira 6, em entrevista a CartaCapital, o governador do Maranhão, Flavio Dino, afirmou ser real a possibilidade de Alckmin se juntar a seu partido, o PSB, e formalizar a aliança com Lula.

Dino, que recentemente trocou o PCdoB pelo PSB, declarou que Alckmin “corresponde a um lugar chamado genericamente de centro”. Ele se referiu ao ex-governador paulista como “uma pessoa muito gentil e educada, não um extremista, um Bolsonaro, um Moro”.

Para além da análise geral, avalia Dino, o que pesa para que a decisão ainda não tenha sido tomada é “um fator subjetivo, pessoal” por parte de Alckmin, embora o tucano “tenha emitido sinais de que está seduzido a se integrar ao nosso campo político e ajudar a viabilizar uma alternativa nacional”.

Assista à entrevista com Flavio Dino:

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