CartaExpressa

Flávio Bolsonaro chama relatório de Renan Calheiros de alucinação

O relator da CPI pedirá indiciamento dos filhos do presidente Jair Bolsonaro por disseminação de fake news

Flávio Bolsonaro chama relatório de Renan Calheiros de alucinação
Flávio Bolsonaro chama relatório de Renan Calheiros de alucinação
Filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

O senador Flávio Bolsonaro debochou, nesta sexta-feira 15, do relatório final da CPI da Covid no Senado. Para ele, o texto é cheio de “baboseira” que não deve prosperar na Procuradoria-Geral da República.

“Essa é uma peça política. Como o Renan [Calheiros] é muito próximo do Lula e do PT, ele já tenta usar isso como instrumento pra tentar desgastar o presidente Bolsonaro pra 2022″, disse o senador.  “Como ele [Calheiros] tem coragem de dizer de genocídio indígena?”, completou.

O relatório final será lido na próxima terça-feira 19 e deverá imputar ao menos 11 crimes ao presidente Jair Bolsonaro, incluindo causar epidemia, infração a medidas sanitárias preventivas, charlatanismo, prevaricação e crime de responsabilidade, entre outros.  

Ainda nesta sexta-feira, Flávio divulgou uma nota sobre o seu possível indiciamento por fake news.

“As acusações contra mim e contra o governo não têm base jurídica e sequer fazem sentido. É preciso lembrar que todas as vacinas aplicadas no País, sem exceção, foram compradas pelo governo Bolsonaro. E que, apesar da CPI insistir no rótulo de negacionista, foi o governo Bolsonaro que aplicou mais de 254 milhões de doses de vacina. Se não fosse Bolsonaro, que por meio do auxílio emergencial, transferiu R$ 335,6 bilhões e atendeu 68 milhões de brasileiros, o país teria se transformado num caos.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo