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Caminhoneiros cogitam greve para fazer governo baratear combustível

Possível paralisação ainda não tem data marcada, mas está na pauta da próxima reunião de líderes da categoria

Caminhoneiros cogitam greve para fazer governo baratear combustível
Caminhoneiros cogitam greve para fazer governo baratear combustível
Foto: Miguel Schncariol/AFP
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Após um novo aumento no preço do diesel anunciado nesta terça-feira 27, lideranças de caminhoneiros confirmaram que uma greve para pressionar o governo do presidente Jair Bolsonaro a baixar o valor do combustível é cogitada pela categoria. A informação é do portal UOL.

Ao site, o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plinio Dias, confirmou que o tema está na pauta da próxima reunião de lideranças da categoria. O encontro que poderá definir os detalhes da paralisação está previsto para o próximo dia 16 de outubro, no Rio de Janeiro.

“Nossa intenção é que o presidente Bolsonaro e o presidente da Petrobras resolvam isso, pois está nas mãos deles”, explica Dias.

O presidente tem se ausentado da responsabilidade sobre o preço e coloca a culpa da alta no valor em governadores e impostos estaduais, além da pandemia.

Segundo informou, já há caminhoneiros querendo iniciar a paralisação. Uma definição, no entanto, dependerá do que for discutido no encontro. A primeira opção, conforme explicou Dias, é ‘sentar e dialogar pra todos saírem com ótimas condições de trabalho, sem ter que paralisar nosso país’.

Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) disse ao portal não considerar, por enquanto, uma paralisação. Um representante da organização, no entanto, confirmou a insatisfação com o atual governo.

Recentemente, caminhoneiros chegaram a fechar trechos de rodovias em pelo menos quinze estados brasileiros após os atos antidemocráticos de 7 de setembro em apoio ao presidente Bolsonaro. A manifestação foi liderada pelo bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, que está foragido após ter a prisão decretada por ameaças ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso. As duas entidades consultadas dizem não ter apoiado o movimento.

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