Plano Guedes, salários, inflação e as urnas

André Barrocal entrevista o economista Fernando Nogueira da Costa no programa ‘Poder em Pauta’

Economia e condições de vida dominaram a última semana da campanha presidencial no rádio e na tevê. Lula prometeu a volta de ganhos reais para o salário mínimo, política adotada na era PT, a permanência do Auxílio Brasil no valor de 600 reais e a isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil. Jair Bolsonaro foi na mesma toada: reajuste real do mínimo, aumentos para aposentadorias e pensões e manutenção do Auxílio Brasil. Dá para acreditar no presidente? O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem planos para conter o salário mínimo, e não é de hoje (é desde 2019). Se esse plano existisse desde 2002, o piso seria hoje de R$ 502, não de R$ 1.212. O atual governo será o primeiro, desde o início do Plano Real, a deixar de herança um salário mínimo valendo menos, descontada a inflação. Essa desvalorização e a reforma trabalhista de Michel Temer explicam por que o desemprego caiu abaixo de um dígito, mas a renda dos trabalhadores é quase a mesma de 10 anos atrás. Uma perda de poder de compra, pois a inflação subiu bastante desde 2019. A dos alimentos está nos maiores patamares em 25 anos. Sobre esses assuntos e sobre as bondades eleitoreiras da Caixa Econômica Federal o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO o economista Fernando Nogueira da Costa, ex-diretor do banco da Caixa.

Cacá Melo

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