Os negócios ‘VIP’ e de rico que o governo quer taxar

Eduardo Fagnani, professor de economia da Unicamp, é o convidado da semana no ‘Poder em Pauta’

O governo acaba de propor ao Congresso a cobrança de imposto de renda sobre os ganhos tidos por milionários em investimentos feitos através de fundos exclusivos (dentro do Brasil) e offshores (empresas no exterior). Esse tipo de taxação já existe há tempos em outros países mas por aqui desfruta de isenções. Os vips na mira são cerca de 62 mil pessoas, as quais possuem em conjunto investimentos de 1,5 trilhão de reais nos negócios agora na mira de tributação entre 15% e 22,5%. O Brasil é um paraíso fiscal para os super-ricos. Entre as 35 milhões de pessoas que em 2022 entregaram imposto de renda, 227 mil tinham renda anual superior a um milhão de reais e pagaram menos tributos do que professores e PMs, por exemplo, conforme um estudo do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco). A entidade, aliás, acaba de realizar em Brasília um seminário sobre justiça tributária. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista Eduardo Fagnani, professor de economia da Unicamp e um dos mediadores do seminário do Sindifisco.

Cacá Melo

Cacá Melo

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