O ataque israelense aos famintos em Gaza e a cobertura da mídia

Nesta quinta-feira 29, mesmo dia em que autoridades da Faixa de Gaza anunciaram que a ofensiva de Israel contra o território palestino já causou mais de trinta mil mortes, soldados israelenses abriram fogo contra uma multidão faminta que se lançou sobre um comboio de ajuda […]

Nesta quinta-feira 29, mesmo dia em que autoridades da Faixa de Gaza anunciaram que a ofensiva de Israel contra o território palestino já causou mais de trinta mil mortes, soldados israelenses abriram fogo contra uma multidão faminta que se lançou sobre um comboio de ajuda humanitária. Pelo menos 112 pessoas morreram e outras 750 ficaram feridas no incidente. O governo de Benjamin Netanyahu tentou culpar as vítimas pelo ocorrido, alegando que os militares dispararam após se sentirem ameaçados.

O governo brasileiro se pronunciou nesta sexta-feira, classificando o caso como um “massacre”. “Trata-se de uma situação intolerável, que vai muito além da necessária apuração de responsabilidades pelos mortos e feridos de ontem”, destacou o Ministério das Relações Exteriores no texto. “O governo Netanyahu volta a mostrar, por ações e declarações, que a ação militar em Gaza não tem qualquer limite ético ou legal”. Saiba mais na nova análise de Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais da PUC-SP.

Cacá Melo

Cacá Melo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar