Judiciário, violência política e risco de golpe

André Barrocal entrevista o ex-presidente do STF, Carlos Ayres Britto

O assassinato do policial petista Marcelo Arruda pelo agente penitenciário bolsonarista Jorge Guaranho, em Foz do Iguaçu, foi o ápice de uma série de acontecimentos violentos de nítida motivação política, embora a Polícia Civil do Paraná tenha concluído que não houve tal motivação neste homicídio. Em junho, o público de um comício de Lula em Uberlândia tinha sido atingido por veneno despejado pelo drone de um agropecuarista partidário de Jair Bolsonaro. No início de julho, a plateia de um ato do ex-presidente no Rio havia sido alvo de uma bomba caseira atirada por um pescador descrito pela esposa como “de centro”. O PT pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito contra Bolsonaro por violência política e incitação ao crime. Também pediu providências contra o capitão ao Tribunal Superior Eleitoral. O TSE tem sido acuado pelo ministro da Defesa, general Paulo Sergio de Oliveira Nogueira, que insiste: a corte precisa ouvir os militares sobre as urnas. O ministro cogita inclusive que as Forças Armadas façam uma apuração paralela dos votos. Sobre esses assuntos e o risco e um golpe bolsonarista na eleição, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO o jurista Carlos Ayres Britto, ex-presidente do STF e do TSE.

Cacá Melo

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