A possibilidade de explorar petróleo na foz do Amazonas

É possível explorar petróleo com segurança na Amazônia sem ameaçar a floresta?

O Brasil sediará em agosto uma reunião de países sul-americanos que fazem parte da Amazônia. O governo espera que saia daí uma posição conjunta em defesa da floresta para ser levada em novembro à COP28, a conferência anual da ONU sobre mudanças climáticas. Em negociações prévias com os vizinhos, o Brasil ouviu da Colômbia uma proposta para que não haja novos projetos de exploração de petróleo na Amazônia. É uma condição indigesta para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Petrobras quer explorar petróleo no litoral norte do Brasil, na altura do estado do Amapá, a cerca de 500 km da foz do Rio Amazonas. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) negou a licença ambiental ao projeto, devido a riscos ambientais, mas a estatal pediu ao órgão que reconsidere a decisão. Quais são as possibilidades e os riscos de perfurar poço de petróleo na região? Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO o cientista Ennio Candotti, diretor do Museu da Amazônia e ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), e o professor de Geologia do Petróleo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Jorge Picanço de Figueiredo, ex-funcionário da Petrobras.

Cacá Melo

Cacá Melo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar