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Elon Musk é acusado de incentivar internautas a seguirem o grupo extremista QAnon

As críticas vieram após publicação do bilionário no Twitter

O magnata americano Elon Musk. Foto: Frederic J. Brown/AFP
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O dono do Twitter, Elon Musk, postou em seu perfil um emoji de um coelho com a palavra “siga”. 

Internautas reagiram e afirmaram que a imagem teria sido uma referência ao grupo extremista QAnon, que tem o coelho branco como um de seus símbolos.

Para a cientista comportamental Caroline Orr Bueno, especialista em desinformação e segurança cognitiva, Musk estaria “explicitamente encorajando seus 120 milhões de seguidores” a “juntarem-se a um movimento de terrorismo doméstico”.

Entre as conspirações da teoria QAnon, há uma defesa de que o ex-presidente Donald Trump estaria travando uma guerra secreta contra pedófilos adoradores de Satanás no alto escalão do governo. 

Em resposta à cientista, internautas a acusaram de criar uma teoria da conspiração. Bueno argumentou, por sua vez, que se não fosse uma referência ao QAnon, Musk poderia ter se explicado. Além disso, apontou o uso de figuras específicas para incentivar movimentos agressivos.

“O objetivo dos memes e da memetic warfare é transmitir uma mensagem mantendo a negação plausível. A ambiguidade é o fator-chave. O uso de imagens e linguanes cômicas é o que permite que os maus atores e redes organizem a violência por trás do véu do humor e da negação plausível”, afirmou.

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