DiCaprio comenta queda no desmatamento na Amazônia, com críticas a Bolsonaro e elogios a Lula

Segundo dados preliminares do Inpe, desmatamento diminuiu na região, no primeiro semestre; por outro lado, número de queimadas é o maior em 15 anos

O ator Leonardo DiCaprio. Foto: Wikimedia Commons

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O ator norte-americano Leonardo DiCaprio destacou a queda nos índices de desmatamento na Amazônia. Em publicação nas redes sociais, na última segunda-feira 3, DiCaprio destacou os números, tecendo elogios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na última sexta-feira 30, dados preliminares do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicaram que, no primeiro semestre deste ano, o acumulado de alertas de desmatamento na Amazônia Legal ficou em 2.416 quilômetros quadrados. 

O montante representa uma queda de 39% na comparação com o mesmo período do ano passado. No mês de abril, por exemplo, a queda é de 67,9% em comparação ao mesmo mês de 2023. Caso confirmado, o acumulado será a terceira menor marca para o período de toda a série histórica, iniciada em 2015. 

“Muitos estão dando parte do crédito [pela diminuição do desmatamento] ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pois ele começou a restabelecer políticas para proteger a Amazônia e os direitos Indígenas depois de assumir o cargo. O ex-presidente Jair Bolsonaro os enfraquece, e o desmatamento atingiu o seu nível mais alto em 15 anos sob a sua administração”, destacou o ator.

Por outro lado, o último mês de junho registrou números expressivos de queimadas para o mês não apenas na Amazônia, mas, também, no Cerrado. Segundo o Inpe, o mês que encerrou na última sexta-feira foi marcado por 3.075 focos de incêndio na Amazônia, sendo o maior número para o mês, em mais de 15 anos. Ano passado, foram 2.562 focos de incêndio na região.

Já no Cerrado, o aumento no mês de julho foi de 5%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O segundo maior bioma do Brasil (em extensão experimentou 4.472 ocorrências de incêndio para o mês, contra 4.239 focos em junho do ano passado. 


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