Sustentabilidade

Amazônia tem março de maior destruição dos últimos 6 anos

Inpe registrou 368 km² de desmatamento, o que quebrou o recorde registrado em 2018. O Cerrado teve 529 km² destruídos

(Foto: Lula SAMPAIO / AFP)
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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) atualizou, nesta sexta-feira 9, os dados referentes aos alertas de desmatamento na Amazônia com o maior índice de destruição nos últimos seis anos para o mês de março.

O sistema Deter, que faz o monitoramento dos primeiros indícios de desmatamento por meio de satélites do Inpe, tinha registrado seu último recorde em março de 2018, quando 357 km² de floresta haviam sido devastados. Agora, essa cifra passou para 368 km².

No acumulado do ano, os primeiros meses de 2021 só não são piores do que os registrados no começo de 2020. De janeiro a março do ano passado, foram 797 km² desmatados; hoje, já são 576 km².

Os anos de governo Bolsonaro e de gestão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, têm sido os piores em mais de 10 anos de monitoramento feito pelo Inpe.

Com a aproximação do inverno e da “seca” na região amazônica, é provável que o País registre cada vez mais incêndios – que têm, em sua maioria, origens criminosas a fim de aumentar a área de pasto na floresta e em outros biomas.

A situação do Cerrado, que é predominante no Centro-Oeste brasileiro, também se mostra preocupante. Houve recorde registrado de destruição para o bioma por meio do sistema Deter. Foram 529 km² de desmatamento, o maior do últimos três anos, quando o monitoramento começou.

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