Dados divulgados pelo Instituto de Pesquisas Espaciais nesta sexta-feira 12 mostram que, nos últimos 12 meses, o número de alertas de desmatamento na Amazônia foi de 8.590 km².
É o terceiro ano consecutivo que a marca de 8 mil km² em risco é ultrapassada. O recorde da série histórica coincide com o começo do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e da implantação da política de “passar a boiada” com o desmonte das agências de fiscalização. Apenas o mês de julho registrou 1.487 km² de alertas na região.
“O que chamou atenção nos sobrevoos que realizamos neste último ano, além do avanço do desmatamento, é a quantidade de grandes áreas desmatadas em terras públicas não destinadas, em propriedades privadas e até mesmo em áreas protegidas”, disse Rômulo Batista, porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil.
Entre os estados que compõem a Amazônia Legal, o Pará foi o estado que mais registrou áreas em alerta, seguido do Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Acre, Roraima e Maranhão.
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