Sociedade
Um ano após tragédia, chuvas no Rio Grande do Sul deixam 2 mortos
Pelo menos 58 municípios relatam alagamentos, deslizamentos e danos em residências, estradas e pontes


As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul deixaram pelo menos dois mortos e um desaparecido. Segundo a Defesa Civil do estado, até a tarde desta quarta-feira 18 havia pelo menos 2,2 mil pessoas fora de casa devido aos temporais.
Uma das mortes ocorreu em Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha. A vítima é um jovem de 22 anos, cujo corpo foi resgatado de um carro parcialmente coberto pelas águas do Rio Caí.
A outra morte, confirmada na terça-feira 17, é de Geneci da Rosa, de 54 anos, em Candelária, na Região dos Vales. Ao passar por uma ponte, o veículo em que ela e seu marido estavam foi levado pela correnteza. O homem segue desaparecido.
A Defensoria Pública do estado informou nesta quarta que trabalhará em regime de plantão no feriado de Corpus Christi e no fim de semana.
Desde a segunda-feira 16, o Rio Grande do Sul enfrenta altos níveis de precipitação que resultaram em enchentes. Ao menos 58 municípios relatam alagamentos, deslizamentos e danos em residências, estradas e pontes.
Em publicação nas redes sociais na terça-feira, o governador Eduardo Leite (PSD) afirmou que sua gestão alertou desde o fim de semana sobre a previsão de chuvas intensas. “A atuação antecipada buscou preparar os municípios para enfrentar os efeitos da instabilidade”, alegou.
O estado sofre com os temporais pouco mais de um ano das históricas enchentes que castigaram o território gaúcho em maio de 2024, que deixaram 183 mortos.
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