Justiça

TRF-5 mantém a prisão preventiva de PRF pela morte de Genivaldo

O agente está Presídio Militar de Sergipe desde 14 de novembro. Esta é a segunda vez que a Corte rejeita um HC solicitado pela defesa

Homem negro foi morto sob tortura pela PRF no ano passado. Foto: Reprodução
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O Tribunal Regional Federal da 5ª Região decidiu manter, nesta quarta-feira 1°, a prisão preventiva de Paulo Rodolpho Lima Nascimento, um dos três policiais envolvidos na abordagem que resultou na morte de Genivaldo Santos, em Umbaúba (SE).

Ele está no Presídio Militar de Sergipe desde 14 de novembro. Esta é a segunda vez que o TRF-5 rejeita um habeas corpus solicitado pela defesa do agente.

Para a desembargadora federal Polyana Falcão Brito, relatora do caso, revogar a prisão poderia causar causar um efeito de intimidação nas testemunhas de acusação, principalmente por se tratar de uma cidade do interior sergipano.

A magistrada ainda considerou que Nascimento teria a capacidade, na condição de policial, mesmo afastado do cargo, de influenciar a formação e a colheita de provas ao longo do processo.

Além de Nascimento, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas irão a júri popular pelos crimes de tortura-castigo e homicídio triplamente qualificado. Ainda não há data para julgamento.

Em 25 de maio, Genivaldo Santos foi abordado pelos agentes, introduzido no porta-malas da viatura e obrigado a inalar gás lacrimogêneo e spray de pimenta.

Nas imagens feitas por testemunhas, é possível ver um policial com o joelho sobre o pescoço da vítima, mesmo após a imobilização.

Segundo o Instituto Médico Legal, Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência aguda respiratória.

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