Sociedade

Temporal em Petrópolis: sobe para 66 o número de mortos

A Defesa Civil registrou 189 deslizamentos de terra no município da Região Serrana do Rio de Janeiro

Tragédia em Petrópolis. Foto: Carl de Souza/AFP
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Subiu para 66 o número de mortos após a tempestade da última terça-feira 15 em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. A atualização foi divulgada pela Prefeitura e pelo Corpo de Bombeiros.

Pelo menos 54 casas foram destruídas e mais de 370 pessoas foram acolhidas em abrigos improvisados. Houve 189 deslizamentos de terra, de acordo com a Defesa Civil.

Petrópolis recebeu em menos de seis horas um volume de chuva superior ao previsto para todo o mês de fevereiro, conforme a agência meteorológica Metsul. Alguns pontos registraram até 260 milímetros de chuva.

Fenômenos extremos

A Prefeitura de Petrópolis declarou “estado de calamidade” na noite de terça-feira para lidar com a emergência, e o governador do Rio, Cláudio Castro, visitou o local para manifestar seu apoio.

A meteorologista Estael Sias, em nota no site da MetSul, informou que a precipitação acumulada é incomum e garante que este desastre não é o primeiro nem será o último, dadas as condições climáticas, topográficas e de população da região.

O Brasil passou por episódios de chuvas intensas nos últimos três meses, principalmente nos estados da Bahia e Minas Gerais, que deixaram dezenas de mortos e causaram danos a centenas de municípios.

Os cientistas argumentam que, devido às mudanças climáticas, os eventos extremos se tornarão cada vez mais frequentes.

Em janeiro de 2011, mais de 900 pessoas morreram na região serrana do estado do Rio devido às fortes chuvas, que causaram inundações e deslizamentos de terra em uma vasta área, incluindo Petrópolis e as cidades vizinhas Nova Friburgo, Itaipava e Teresópolis.

Petrópolis, estância de veraneio da antiga Corte Imperial brasileira, é uma cidade de cerca de 300 mil habitantes que atrai um grande número de turistas em busca de história, passeios na natureza e um clima mais ameno em relação ao litoral fluminense, devido à sua elevada altitude.

(Com informações da AFP)

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