Protesto do MST pelos 6 anos de impunidade em Mariana paralisa sede da Samarco

O rompimento da barragem do Fundão, em 2015, matou 19 pessoas, destruiu casas e contaminou o Rio Doce

Divulgação

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Cerca de 500 trabalhadores ligados ao Movimentos dos Sem-Terra ocuparam, na manhã desta sexta-feira 5, a entrada da sede da mineradora Samarco, em Mariana.

O objetivo do protesto é denunciar a impunidade diante dos crimes cometidos por empresas como a Samarco, a Vale e BHP no estado de Minas Gerais. 

Nesta sexta, completam-se seis anos do rompimento da barragem de Fundão, maior desastre socioambiental do País no setor de mineração, que culminou na morte de 19 pessoas e o lançamento de cerca de 45 milhões de metros cúbicos de rejeitos no meio ambiente.

Além dos danos ambientais, o rompimento causou o isolamento de áreas habitadas, o desalojamento de comunidades pela destruição de moradias e estruturas urbanas, restrições à pesca e alterações na qualidade e quantidade de água disponíveis para as comunidades afetadas. 

Controlada pela Vale e pela BHP Billiton, a Samarco foi notificada 73 vezes e recebeu 25 autos de infração do Ibama até o momento, que totalizam R$350,7 milhões.


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