Sociedade

Prefeitura suspende rodízio de veículos após confirmação de greve unificada em SP

O Sindicato dos Metroviários propôs a liberação das catracas no transporte nesta terça, mas Tarcísio recusou

Imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil
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Os sindicatos que representam os trabalhadores metroviários e ferroviários confirmaram que a greve contra as privatizações em São Paulo está mantida para esta terça-feira 28. Por causa disso, a prefeitura decidiu suspender o rodízio de carros nesta terça.

A gestão municipal ainda determinou operação especial no transporte público por ônibus, com 100% da frota em operação, além de reforço com mais 200 ônibus.

Ao todo, metroviários, ferroviários, professores da rede estadual pública, trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e parte do funcionalismo público paulista, como os funcionários da Fundação Casa, vão cruzar os braços por 24h.

O Sindicato dos Metroviários propôs a liberação das catracas no transporte nesta terça-feira, como forma de evitar transtornos à população da cidade. O governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no entanto, negou a proposta.

Apesar da negativa do governador, os metroviários informaram que estão dispostos a voltar ao trabalho caso o governo aceite a proposta durante a paralisação de amanhã.

A assembleia da categoria ocorreu em frente à Câmara dos Vereadores, na região central da cidade, na tarde desta segunda.

A paralisação ocorre em protesto contra os projetos do governo do estado para a privatização da Sabesp, da Fundação Casa, e de linhas da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Transporte Metropolitano (CPTM).

Além disso, os professores reivindicam que o governo recue da proposta de cortar cerca de R$ 10 bilhões da verba orçamentária anual destinada à educação no estado.

Ponto facultativo e decisão judicial

Em razão da greve, o governo de São Paulo determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital nesta terça-feira. “A medida visa a reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve”, disse o governo, em nota.

A Justiça do Trabalho determinou que os trabalhadores do Metrô devem manter 80% do efetivo em atividade no horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% nos demais períodos durante a greve. Foi estipulada um multa diária de R$ 700 mil em caso de descumprimento.

Já a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) deverá operar com 85% do efetivo nos horários de pico (4h às 10h e 16h às 21h), além de 60% nos demais intervalos, sob pena de multa diária de R$ 600 mil.

Já a Sabesp deverá manter disponíveis 70% do contingente ligado à prestação de serviços essenciais de saneamento básico, tratamento e abastecimento de água, bem como esgoto, com multa diária de R$ 30 mil em caso de descumprimento.

(Com informações da Agência Brasil).

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