Sociedade

Policial ocupava irregularmente quiosque vizinho a lugar congolês foi morto, diz concessionária

A empresa afirmou ter aberto um processo em julho de 2021 contra o cabo Alauir Mattos de Faria

Policial ocupava irregularmente quiosque vizinho a lugar congolês foi morto, diz concessionária
Policial ocupava irregularmente quiosque vizinho a lugar congolês foi morto, diz concessionária
Créditos: Reprodução
Apoie Siga-nos no

A concessionária Orla Rio, que administra os comércios na região informou que o cabo da Polícia Militar Alauir Mattos de Faria explora de forma irregular o quiosque Biruta, comércio vizinho ao Tropicália, onde o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, foi espancado e morto, na noite do último dia 24 de janeiro. 

Segundo a empresa, existe um processo em trâmite na Justiça para reintegrar a posse do quiosque, na Barra da Tijuca. 

À polícia, um dos acusados da agressão afirmou prestar serviços para o quiosque Biruta. O cabo Faria também foi convocado para prestar depoimento na Delegacia de Homicídios para esclarecer se conhece os agressores de Moïse e qual a relação entre eles. 

A concessionária informou que a operação do quiosque Biruta pertence a um antigo operador, Celso Carnaval, que passou o ponto comercial, sem informar a empresa. 

Medidas administrativas já estão em andamento para tratar das irregularidades da operação do estabelecimento, entre elas, a irregularidade dos contratos dos funcionários do local, a falta de pagamento da concessão e a falta de observância das normas sanitárias.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo