Sociedade

Polícia investiga se há ligação do atirador de Aracruz, no Espírito Santo, com grupos neonazistas

Segundo o governador Renato Casagrande, também é necessário apurar ‘como ele, com 16 anos, tinha tanta habilidade com armas’

Foto: Reprodução
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O autor dos ataques a tiros registrados na última sexta-feira 25 em duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo, que deixaram quatro mortos, afirmou à polícia ter agido sozinho. Apesar disso, a investigação busca descobrir se outras pessoas auxiliaram o atirador e se ele teria relação com grupos neonazistas. A informação foi divulgada neste domingo 27 pelo governador Renato Casagrande (PSB).

Segundo Casagrande, também é necessário apurar “como ele, com 16 anos, tinha tanta habilidade com armas e como ele conseguiu carregar e recarregar”. O jovem é filho de um policial militar.

Os disparos partiram de uma pistola .40 – que pertence ao Estado e era usada pelo policial para trabalhar – e de um revólver particular, de propriedade do pai do criminoso.

A polícia apura, por exemplo, se houve envolvimento do pai no acesso às armas e no manuseio dos equipamentos.

Casagrande também declarou que os investigadores já têm acesso ao telefone e aos computadores do atirador e analisarão a possibilidade de “algum envolvimento com algum grupo neonazista”.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o autor dos ataques vestia roupas camufladas e cobria o rosto no momento dos crimes. Ele carregava o símbolo da suástica em suas roupas.

No sábado 26, a Secretaria de Saúde do Espírito Santo confirmou a morte de uma mulher de 38 anos, a quarta vítima dos ataques.

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