Sociedade
Polícia e Exército ainda não encontraram 4 metralhadoras furtadas de quartel em São Paulo
Segundo o secretário de Segurança Pública paulista, Guilherme Derrite, as armas iriam para facções criminosas
Quatro das 21 metralhadoras furtadas de um quartel do Exército na Grande São Paulo ainda não foram recuperadas pela polícia. No sábado 21, o secretário de Segurança Pública paulista, Guilherme Derrite, disse que as armas iriam para facções criminosas paulistas e fluminenses.
Até a manhã deste domingo, as polícias de São Paulo e Rio encontraram 17 armas desviadas do Arsenal de Guerra de Barueri. Ao todo, os militares notaram em 10 de outubro o sumiço de 13 metralhadoras calibre .50 (capazes de derrubar aeronaves) e oito calibre 7,62. O Exército diz que as armas são “inservíveis” e passavam por manutenção.
O Comando Militar do Sudeste, que investiga o caso internamente, já confirmou o envolvimento de três militares. Cerca de 160 membros da Força continuam aquartelados em Barueri, ou seja, impedidos de deixar o local. O furto teria acontecido durante o feriado de 7 de Setembro.
Na última quinta-feira 19, a Polícia Civil do Rio encontrou oito metralhadoras (quatro calibre .50 e quatro calibre 7,62). Na sexta 20, a Polícia Civil paulista recuperou mais nove armas (cinco calibre .50 e quatro 7,62).
Falta, portanto, encontrar quatro metralhadoras calibre .50.
De acordo com o Instituto Sou da Paz, o furto das 21 metralhadoras é o maior desvio de armas do Exército desde 2009, quando sete fuzis foram roubados e depois recuperados no interior de São Paulo.
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