Brasileiros que quiseram conferir se seus dados pessoais estavam disponíveis à venda no maior vazamento de informações já detectado na história podem ter se contaminado com um vírus, segundo uma fonte anônima informou ao site especializado Tecmundo.
O malware é um tipo de vírus que consegue invadir o computador, e possui “intenção maliciosa” de roubar dados, por exemplo. Segundo o portal, o malware presente no pacote de informações conseguia passar por diferentes antivírus.
Além disso, o site afirma que os dados contidos no vazamento não são inteiramente novos, mas que, ao pagar para acessar o banco de informações ou fazer o download dele no computador, abre-se as portas para um ransomware em potencial. Esse vírus “sequestra” o aparelho e cobra, em criptomoedas, um pagamento para devolvê-lo. Logo, a invasão pode ter efeitos mais danosos.
O vazamento foi denunciado pelo portal Tecnoblog. Há uma base de dados compilados em agosto de 2019 que inclui fotos, endereços, números de telefone, e-mails, score de crédito, salários, renda e outros indicadores de mais de 220 milhões de brasileiros, incluindo pessoas já falecidas.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) entrou com um pedido de investigação à Polícia Federal no fim de janeiro para averiguar a origem da falha de segurança. Até o momento, aponta que muitos dados saíram da base do Serasa Experian, que nega a acusação.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou no dia 03 a abertura de inquérito para apurar o vazamento de dados pessoais de integrantes da Corte na internet. A determinação foi feita após os ministros tomarem conhecimento de que as informações estão sendo comercializadas ilegalmente.
De acordo com levantamento preliminar de investigação feito por um perito designado pelo ministro, quatro sites estariam envolvidos no crime. O responsável por um deles já foi identificado.
*Com informações da Agência Brasil
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