Sociedade
Operação contra o crime organizado no Complexo da Maré entra no 4º dia
Mais de mil agentes das forças de segurança do Rio de Janeiro estão envolvidos nas ações


A Polícia Militar (PM) realiza desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira 13, pelo quarto dia nesta semana, uma operação contra o tráfico de drogas nas comunidades da Vila dos Pinheiros e Salsa, que integram o Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro. A ação objetiva também a apreensão de armas pesadas em poder do crime organizado.
A operação está a cargo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Os militares cercam os principais acessos das comunidades. Estão sendo usados carros blindados de transporte da tropa e retroescavadeiras para retirar as barricadas para evitar a entrada das viaturas policiais.
Outra equipe do Bope está na comunidade da Chacrinha, na Praça Seca, na zona oeste da cidade. Na chegada dos policiais, ocorreu o confronto e um suspeito acabou ferido. Ele foi encaminhado pelo Bope ao Hospital Estadual Carlos Chagas, no bairro de Marechal Hermes. Um fuzil automático 5.56, foi apreendido.
Após um confronto com criminosos da Comunidade Chacrinha (Praça Seca), no início da operação, um criminoso foi ferido e, com ele, apreendido um #Fuzil cal. 5.56.
Policiais do #BOPE socorreram o criminoso ferido ao HCC. pic.twitter.com/weSwL22EUX— @pmerj (@PMERJ) October 13, 2023
Apreensões
Desde o início do ano, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro já apreendeu 4.702 armas entre eles, 397 fuzis, consideradas armas de guerra.
(Com informações de Agência Brasil)
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.